segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Links para acessar a obra de Cheikh Anta Diopp - 31dez18

A ideia aqui é disponibilizar os links para acesso e leitura da obra de Cheikh Anta Diopp, pensador africano, que apresenta e discute uma outra visão da cultura e civilização africana.
Esta lista de obras em pdf do autor apareceu em 31dez18 no grupo fechado do Facebook "Biblioteca Preta Africana".


Cheikh Anta Diop - A Origem Africana da Civilização (https://drive.google.com/open…)
Cheikh Anta Diop - A Unidade Cultural da África Negra (https://drive.google.com/open…)
Cheikh Anta Diop - Colonial África negra (https://drive.google.com/open…)
Cheikh Anta Diop - civilização ou barbárie (https://drive.google.com/open…)
Cheikh Anta Diop - África negra. A base econômica e cultural para um estado federados (https://drive.google.com/open…)
Ivan Van sertima - grandes pensadores africanos - cheikh anta diop (https://drive.google.com/open…)





domingo, 30 de dezembro de 2018

Link para o poema de Maya Angelou - 30dez18

Esta postagem apareceu no Facebook em 30/12/18. Copiamos o link para disponibilizar a leitura do poema de Maya Angelou a todos que visitarem esta página.


https://www.pensarcontemporaneo.com/maya-angelou-ainda-assim-eu-me-levanto/?fbclid=IwAR2zqN7P0Dg2QfbkvYRFya8QhsoqDnTDCRxYQAaLW3-x35RGNaNF23qL-FQ

[A maneira que descobrimos que abre o link acima é copiá-lo e colar na internet.] 



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domingo, 16 de dezembro de 2018

Fotos do segundo encontro no Quilombo Literário - 16dez18



Pois ontem, 15dez18, realizamos nosso segundo encontro do Quilombo Literário, onde trabalhamos a obra da autora Conceição Evaristo, Olhos d´água.

Dos mais de dez convidados, fora a coordenação, quatro convidados atenderam ao convite. Dos ausentes, alguns justificaram. Conseguimos fazer um bom debate. Algumas ideias soltas sobre conclusões que foram apresentadas: são histórias fortes que autora descreve; muitos não conseguiram ler de uma vez só os contos que, mesmo curtos, têm uma carga muito forte; são contos sobre diversas mulheres de periferia, mas será que não contam a mesma história através de diversas mulheres; a autora se inscreve entre uma forte representante da Escola Contemporânea, onde o autor(a) convida o leitor a escrever junto o texto, isto é, as ideias não são descritas em sua íntegra, mas dão a sugerir, fazendo com que o leitor intua o que está sendo narrado; que por seus textos realistas e crus, talvez tenham negado votos para que a autora participasse da Academia Brasileira de Letras na última eleição; que é uma autora muito boa e que vale à pena ler o livro.

Ao final do encontro, os presentes elegeram o próximo livro para estudos: autora Maya Angelou, livro Eu sei por que o pássaro canta na gaiola. Na orelha do livro diz que é sobre Racismo, abuso e libertação. Na contra-capa, Djamila Ribeiro, mestre e pesquisadora na área de Filosofia Política, diz "... Não existe agonia maior do que guardar uma história não contada dentro de você ... Nesta obra, muitos silêncios são ditos de forma tão alta que não são somente audíveis, mas transformadores."

Seguem algumas fotos do nosso encontro!




Livro trabalhado no último encontro.



Início da conversa sobre o livro da Conceição Evaristo

As análises continuam.

As conversas giram em torno do livro e de fatos concretos.

Outros colegas se juntam ao grupo.
Troca de impressões. [Foto: Paulo Garcia]

Alguns já começam a molhar a palavra.

As análises continuam.
Casal Negritinho esteve presente ao encontro. [Foto: Paulo Garcia]

Outras perspectivas são trazidas para a roda.
Atenção ao que está sendo exposto! [Foto: Paulo Garcia]

Ao expor as ideias, a mão ia tão rápida que a câmera não captou a imagem!
Discussão de ideias! [Foto: Paulo Garcia]

Nosso grupo completo de hoje.
Olhos d´água! [Foto: Paulo Garcia]

Troca de impressões sobre o livro.


Indo para as finalizações de hoje.
O nosso grupo Olhos d´água! [Foto: Paulo Garcia]

Ao final do encontro, definimos o próximo livro: autora Maya Angelou; livro Eu sei por que o pássaro canta na gaiola.

16dez18 - a definir

colocar aqui os emails de transferencia de datas

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Convite recebido em 06nov18



Segue cópia de convite enviado para o email do Quilombo Literário pelo Coletivo Binário em 6 de novembro de 2018.

para eu
Caros coordenadores do Quilombo Literário, boa tarde.
Somos o Coletivo Binário e estreamos em SP nosso novo espetáculo, "O que fazer com o resto das árvores?", na praça Roosevelt. Estaremos em cartaz até o dia 26 de novembro  e gostaríamos de convidá-los para nos assistir. :)

Além disso, estamos fazendo contato com diversos editores e canais de literatura para que eles possam oferecer para seus assinantes do youtube,  seguidores do instagran/facebook, editores e colaboradores um desconto de meia entrada em nossa temporada em SP.  

Nosso espetáculo é uma história sobre livros impressos e sobre a relação do mundo com esse objeto tão valoroso,  por isso acreditamos ser uma obra que possa interessar especialmente ao seu público. 

Abaixo algumas informações e, em anexo, uma sugestão de post para vocês lançarem em suas redes sociais convidando a todos. 


Um grande abraço e nos colocamos à disposição para conversarmos.


-> O que fazer com o resto das árvores? <- Temporada SP
26 de outubro a 26 de novembro
Sex. sáb. e seg às 21h e dom. às 19h
Sp Escola de Teatro Praça Roosevelt, 210
Ingressos bilheteria: R$40 (inteira) e R$20 (meia)
Ingresso antecipados: https://www.sympla.com.br/binario
Trailer do espetáculo: https://bit.ly/2DsGpEI

O QUE FAZER COM O RESTO DAS ÁRVORES? ------------------ Texto: Elder Torres Direção: Larissa Matheus Atuação: Nando Motta e Edler Torres Duração: 60 minutos Gênero: Comédia dramática contemporânea Linha de pesquisa: Linguagens em trânsito (teatro, cinema e vídeo arte) Realização: Coletivo Binário ------------------ O espetáculo “O QUE FAZER COM O RESTO DAS ÁRVORES?” é uma comédia dramática escrita pelo roteirista e dramaturgo roraimense Elder Torres, utiliza de recursos de cinema documental, video mapping, live cinema, e teatro digital (Robert Lepage) e convida artistas de diversas linguagens e cantos do país para contar uma história sobre pais, filhos e enciclopédias. Um milhão de enciclopédias em uma época onde esse vasto conhecimento impresso já não é bem-vindo. O que fazer com esse legado? O que fazer com tanta memória descartada? O que fazer com o resto das árvores? ------------------ Sinopse ------------------ Carlos e Frederico são filhos de um homem que passou mais de 40 anos escrevendo uma enciclopédia. Sem que os dois soubessem, seu pai se desfaz de todos os bens pessoais, inclusive a casa onde os irmãos cresceram, emprega o dinheiro acumulado durante a vida na impressão da primeira edição da sua obra e morre, deixando como herança mais de 1 milhão de livros, partes de uma enciclopédia “analógica” em plena era virtual. Sem saber o que fazer com essa montanha de conhecimento impresso e com um prazo curto para entregar a casa da infância, entupida de livros por todos os lados, os irmãos tentam encontrar um modo de lidar com tudo que esses livros significam para suas vidas. Um espetáculo sobre pais e filhos, sobre escolhas, sobre verdades, mentiras e sobre livros. Muitos livros, herdados ou abandonados na estrada do tempo.



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Coletivo Binário coletivobinario@gmail.com


quarta-feira, 4 de julho de 2018

Convite para o participar do II Conversa de Roda no Quilombo Literário



A Coordenação do Quilombo Literário tem a honra de compartilhar o convite para o II Encontro do Conversa de Roda no Quilombo Literário a realizar-se em Fortaleza. Neste encontro estaremos trabalhando com a obra da escritora Conceição Evaristo, "Olhos d'água". 

Livro escolhido para o II encontro



Convite

Você está recebendo um convite pessoal e intransferível para participar de uma conversa de roda cujo objetivo é analisar e estudar, preferencialmente, autores negros que produziram literatura nacional e internacional sobre a questão negra.

Este convite é para participar do II Conversa de Roda no Quilombo Literário.

Conversa de Roda no Quilombo Literário pretende estimular entre os participantes o gosto pela leitura de livros de autores negros; melhorar a capacidade de interpretar, discutir e apresentar as ideias; aprimorar a escrita de textos voltados à questão negra.

Para maiores informações sobre como funciona o Conversa de Roda no Quilombo Literário, acesse o blog www.quilomboliterario.blogspot.com temos também uma página no Facebook quilombo literário – 2018.

Obras já estudadas:
1)    Em 09 de junho – Na Minha Pele, do Lázaro Ramos

Em 2018, faremos nosso segundo encontro, quando trabalharemos com a obra Olhos d’água, da autora Conceição Evaristo.

A leitura integral do livro é condição necessária para participar do encontro.

II Conversa de Roda no Quilombo Literário

Data:
Local:
[Referências:
Horário:

Próximo livro a trabalhar no Quilombo Literário

Como adquirir a obra: pode ser adquirida nas boas livrarias da cidade (Cultura e Saraiva), ou na Estante Virtual (entrar no Google).

Solicitamos que cada participante confirme participação ao encontro pelo e-mail quilomboliterario@gmail.com o mais breve, para que possamos organizar detalhadamente o evento.
Também solicitamos que cada participante leve uma contribuição para o lanche coletivo [suco, bolacha, bolo, outro].

Sobre a obra:

[retirado da introdução do livro]

“A mulher negra tem muitas formas de estar no mundo (todas têm). Mas um contexto desfavorável, um cenário de discriminações, as estatísticas que demonstram pobreza, baixa escolaridade, subempregos, violações de direitos humanos, traduzem histórias de dor. Quem não vê?
Parcelas da sociedade estão dizendo para você que este é o cenário. As leituras que se faz dele traz possibilidades em extremos: pode se ver tanto a mulher destituída, vivendo o limite do ser-que-não-pode-ser, inferiorizada, apequenada, violentada, pode-se ver também aquela que nada, buscando formas de surfar na correnteza. A que inventa jeitos de sobrevivência, para si, para a família, para a comunidade. Pode-se ver a que é derrotada, expurgada. Mas, se prestar um pouco mais atenção, vai ver outra...”

Sobre a autora:

[retirado da orelha do livro]

Conceição Evaristo nasceu numa favela da zona sul de Belo Horizonte. Teve que conciliar os estudos com o trabalho como empregada doméstica, até concluir o curso Normal, em 1971, já com 25 anos. Mudou-se então para o Rio de Janeiro, onde passou num concurso público para o magistério e estudou Letras na UFRJ. ......”

Comissão Organizadora:

Paulo
Paulo


Contato com a comissão:

Fone:

​​
  
Livro da Conceição Evaristo




segunda-feira, 11 de junho de 2018

Pequena descrição sobre nosso primeiro encontro



Sobre o encontro em que analisamos o livro “Na Minha Pele”.

Muito se trabalhou para montar o grupo Quilombo Literário. Por duas vezes, em cerca de três anos, chegou-se a escolher livro e convidar pessoas. Porém, nas duas vezes, não apareceu nenhum dos convidados no dia marcado. Mudou-se a estratégia: suspendeu-se tudo e passou-se a esperar, conversar individualmente com pessoas para tentar viabilizar a ideia. Em janeiro deste ano, retomou-se uma conversa interrompida há anos com o colega Paulo Garcia e acertamos as bases para tentar formar o grupo de leituras com ênfase em autores negros.

No dizer das pessoas que participaram do nosso primeiro encontro, em 09 de junho de 2018, o evento foi muito bom. Pessoas disseram que gostaram de se reunir com outras pessoas negras, e ainda mais se for para falar sobre a questão negra, tão bem abordada pelo autor que escolhemos para trabalhar em nosso primeiro encontro.

A obra analisada
Convidamos cerca de quinze pessoas para o primeiro encontro e oito pessoas compareceram e uma mandou texto por e-mail sobre suas impressões da obra que seria trabalhada. Esta pessoa que mandou o material mora em São Paulo, então já iniciamos o grupo com uma grande inovação: o fato de ter alguém distante e com interesse em participar da atividade. Aqui também apareceu uma de nossas fragilidades: o local que conseguimos para nos reunir não tinha infraestrutura tecnológica para fazer transmissão por internet. Por isso, optamos por garantir a participação dela por texto escrito.

As várias fotos postadas no blog oficial do grupo e nas diversas mídias existentes mostram como conseguimos organizar o encontro na sala ampla de que dispúnhamos: várias cadeiras dispostas em forma de círculo; tecidos com estampas africanas dispostos no chão; mesa com água, sucos e bolos; boa iluminação e ventilação.

Inicialmente, a Coordenação falou de alguns dos objetivos do grupo, já que a íntegra deles se encontra no blog do grupo. Uma ideia que não está no blog, mas que a Coordenação apresentou foi o desejo de que, a partir deste grupo de leituras, outros grupos de leituras comecem a se formar, de modo que em breve se tenham outros tantos grupos, em vários bairros de diversas cidades, discutindo obras de autores negros. E todos eles registrando suas atividades em meios eletrônicos para acesso de pessoas de diversos lugares.

Na sequência, a Coordenação, na pessoa de seu coordenador, apresentou uma rápida análise da capa do livro, dizendo que a metade do rosto do autor esperava pela metade do rosto do leitor, de modo a formar um todo de histórias. Na sequência, alguém disse que a capa do livro era política, pois posicionava um corpo negro com a intenção de vender o livro. A partir daí, também se falou que, em geral, revistas não expõem corpos negros em suas capas porque se acredita que não vendam, ou vendam pouco. Ainda o coordenador falou da forma elegante e simples com que o autor falou de temas complexos, o que tornou a leitura gostosa.

Cada um dos participantes foi se revezando nas análises e observações feitas durante a leitura do livro. Muitas vezes, quando alguém analisava observações feitas pelo autor sobre algum dos temas contidos no livro, era possível que se saísse do livro e se fizesse alguma conexão com situação vivida na vida real por alguém. Foi assim quando se analisou a parte em que o autor fala das varias empregadas domésticas que ele teve em sua família: mãe, tias, primas. Nesse momento, o grupo se deu conta de quase todos os participantes também tiveram vários parentes que tinham a mesma profissão: empregada doméstica. Aqui se falou das humilhações que estas profissionais sofrem nos ambientes em que exercem suas atividades, e das limitações que sofrem quanto a horários de trabalho, dias de folga, e abusos de toda ordem.

Algumas vezes, devido aos temas profundos que o autor desenvolvia, alguns participantes lembravam de passagens doloridas de suas vidas particulares e as narravam para os demais. Este é um momento em que se pode dizer que a obra entrou em conexão com o leitor, fazendo aflorar situações que estavam guardadas!

Pouco antes do término do encontro, a Coordenação perguntou se havia algum tema que alguém gostaria de falar, pois estávamos quase no fim. Alguns disseram, sem mais tempo para desenvolver ideias, que não se poderia deixar de falar na parte em que o autor fala na criação de filhos, nas preocupações dele em como criar filhos negros numa sociedade racista; nas formas de promover a auto estima.

Ao final, parece que todos gostaram do evento. Mais tarde, quando vieram as fotografias do encontro, e foram compartilhadas pela rede social, muitas pessoas comentaram alegremente tudo que tínhamos conseguido produzir. Esperamos ter lançado a semente de um grupo, que possa se fortalecer para entender e enfrentar as diversas situações que o racismo nos apresenta!