domingo, 11 de dezembro de 2022

Relação das obras já trabalhadas pelo QL até hoje - 11dez22

 

Relação dos livros e filmes já trabalhados pelo Quilombo Literário

 

1)    Em 09 de junho de 2018 – Na Minha Pele, do Lázaro Ramos

             2)    Em 15 de dezembro 2018 – Olhos D’água, da Conceição Evaristo

3)   Em 25 de maio 2019 – Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola, da Maya Angelou

4) Em 19 de outubro de 2019 – Não Vou Mais Lavar os Pratos, da Cristiane Sobral.

5) Em 04 de abril de 2020 Um Defeito de Cor, da Ana Maria Gonçalves

[devido ao surto de pandemia que recomenda a não aglomeração de pessoas, o 5º encontro foi reagendado para o dia 28 de agosto de 2021e foi reagendado novamente para o dia 17 de dezembro 2021quando fizemos nosso encontro].

6) Sem data definida para 2020 - O Olho Mais Azul, da Toni Morrison [foi reagendado para 11 de dezembro de 2022]      

[como objetivo era ler 2 livros por ano, a Coordenação indicou o segundo livro de 2020, mas a pandemia não cedeu, temos, então, dois livros já lidos pelo grupo, só esperando uma data, agora pelo Google Meet]. O 6º encontro ainda não foi realizado. Será reagendado mais para o final de 2022].

7) Em 17 de abril de 2021 Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior

8) Em 21de maio de 2022 – O Avesso da Pele, de Jeferson Tenório

9) Em 22 de outubro de 2022 Solitária, Eliana Alves Cruz

Número de livros lidos por ano:

a) 2018 – 2

b) 2019 – 2

c) 2020 – 0

d) 2021 – 2

e) 2022 - 3

 

Quanto a filmes:

Tivemos 2 encontros:

a) em 29 de maio de 2021, O Meu Amor

[minissérie com 6 episódios, onde vamos trabalhar só o caso brasileiro, o 5º episódio]

b) em 10 de julho de 2021, AmarElo É Tudo pra Ontem, com Emicida

Legenda:

a) em verde, a data efetiva do encontro;

b) em azul, o nome do livro/ filme.

Convite de escola estadual para parceria com o Quilombo Literário - 11dez22

Convite recebido via email de professor de escola de Fortaleza, convidando para parceria.

Foi enviado resposta. porém até o momento não houve retorno. Havendo retorno, o grupo se propôs, no último encontro, a analisar trabalho em conjunto para o próximo ano.

Segue cópia do email:

x.x.x.x.x.x.

Oficina de literatura - poesia

Caixa de entrada


xxxxxx xxxxxx <xxxxxx xxxxx xxxxx>

24 de nov. de 2022 19:27 (há 5 dias)

para mim

Boa noite, companheiras e companheiros de jornada!

Sou professor de literatura na xxxxxxx xxxxxxxx xxxxxxxx, da rede estadual de ensino, em Fortaleza.

Tenho acompanhado pelo blog Quilombo Literário o trabalho exitoso desse grupo.

Estou na busca de parceria para realização de uma oficina de poesia negra na minha escola. 

Assim, venho convidá-los a abraçar comigo esse projeto, com sua rica contribuição, na perspectiva de difundir conhecimentos com legitimidade durante a nossa Feira de Ciências Humanas, no dia 29 próximo, às 19h. 


Saudações!


xxxxxx xxxxxxxx

professor xxxxxxxxx


EExx xxxxxx xxx 

xxx xxxxx xxxxxx xxxx

xxxxx xxxxx  xxxxxx xxx

Pequenos apontamentos para O Olho Mais Azul - 11dez22

 

Nosso grupo para "O Olho Mais Azul"

Em 10dez22, o Quilombo Literário se reuniu para analisar a obra “O Olho Mais Azul” da autora Toni Morrison.

Em princípio, pensávamos fazer o encontro na cobertura do prédio [espaço reservado há mais de mês]. Porém, no momento havia um grupo assando carne e ouvindo música em volume elevado. Não havia clima para equalizar os dois grupos ao mesmo tempo. O encontro foi feito no apartamento. O que foi muito bem aceito por todos e o resultado foi bem agradável. Deu um tom familiar e aconchegante.

Inicialmente, todos os presentes se apresentaram e, quem quis, fez uma pequena fala sobre assunto de seu interesse.

Informou-se ao grupo que há um colégio que deseja fazer uma parceria com o Quilombo Literário. Porém, esse professor entrou em contato e depois não mais respondeu ao nosso email. Quando ele responder, daremos continuidade à proposta da escola.

Também o grupo reforçou a ideia de levar o Quilombo para dentro da Biblioteca Pública do Estado. Lá, por ser um espaço público, deveremos abrir o grupo, ou seja, será possível que qualquer interessada no livro ou filme que estejamos discutindo possa participar. Em princípio, como ouvinte, e, caso tenha lido o livro ou assistido ao filme, como um debatedor. Será uma nova etapa para o grupo. E com direito a participar da grade de programação mensal da Biblioteca.

Toni Morrison escreveu o livro durante as lutas por direitos civis nos EUA. O livro reflete um pouco a luta dos negros daquele momento, mas que estão presentes hoje ainda no dia a dia de qualquer negro em qualquer canto.

Basicamente, uma menina negra que sofre bullying na escola e na comunidade onde vive, percebe que se ela conseguir ter olhos azuis esses problemas acabaram, pois quem tem olhos azuis não passa por tais problemas. Assim ela pensava.

Por baixo dessa situação está toda a problemática do racismo e suas implicações na vida dos negros. É sobre isso que a autora se debruça.

Algumas anotações feitas para levar para o debate e que não foram utilizadas. Muitas dessas ideias foram apresentadas por outros colegas:

Cholly o pai; Poly a mãe; Pecola a filha; entre outros personagens. Os pais nascem no Sul, migram para Ohio após casamento, onde há indústrias para trabalho.

Pág 120, o dinheiro tornou-se o centro de todas as discussões. O dela para roupas, o dele para bebidas. [aqui se fala nos motivos de atrito do casal];

Pág. 118, mudam-se para Ohio. Cholly vai para as siderúrgicas, Poly, cuidar da casa.

Pág. 124, a única hora em que era feliz [Poly] era quando estava no cinema;

Pág. 126, “elas dão à luz logo e sem dor”. “Eu sentia tanta dor quanto às brancas”. [Poly falando sobre anestesias, partos];

Pág. 128, se tornou a empregada ideal, esse papel lhe preenchia todas as necessidades. [Poly resolvia todos os problemas da família branca (era a ideal), e isso abafava as necessidades não resolvidas que tinha em casa];

Pág. 160 – 161, Cholly veio de infância/família desregrada. Não sabia como levar uma família. O que o desorientou foi o aparecimento dos filhos (pág 161);

Pág. 163, estupro da Pecola por Cholly (pai e filha);

Pág. 133, com 4 dias de vida a mãe de Cholly o envolveu em cobertores e o pôs no lixo;

Pág. 50, Pecola sofre bullyng e reza todos os dias para ter olhos azuis;

Pág. 44 – 49, casal Breelove [Cholly e Poy] briga por carvão (é possível perceber o machismo, sexismo e violência na relação).

Seguem algumas fotos do nosso encontro:


Nosso grupo para "O Olho Mais Azul"

Colega apresentando ponto vista

Hora do lanche

Lanche

Praia dos Crushes vista do alto

Wakanda aproveitando o colinho

Tomando conta


Visão noturna, ao término do encontro

Nosso grupo para o O Olho Mais Azul

Ao fundo, as luzes da cidade

O Olho Mais Azul

Toni Morrison

Quilombo Literário










Apontamentos durante a leitura da obra [Solitária] - 11dez22

Apontamentos feitos por PauloRodrigues 


Livro: Solitária

Autora: Eliana Alves Cruz

 

Na orelha do livro

 

Eunice / Mabel [mãe e filha]

Mãe não quer que a filha seja empregada doméstica.

Filha quer que a mãe não seja mais empregada doméstica.

Livro trata de questões urgentes:

Pandemia – ações afirmativas – direitos reprodutivos, dando um toque de atualidade à trama.

Solitária reelabora as sobrevidas da escravidão colonial.

 

1.      Quintal pág 11

 

Apresentação de Eunice e Jurandir. Casados. Ele porteiro, ela empregada doméstica.

Mabel [filha de Eunice] é a narradora.

 

2.      Planta baixa pág 15

 

Em 1998 / 99 a mãe leva a filha pequena para o trabalho.

A patroa Lúcia não gosta.

A vó não pôde ficar com a neta.

Na pág. 18, informação de que Eunice é negra.

A descrição da situação do quartinho lembra o filme “A que horas ele volta”.

Na pág. 19, quem mora no quartinho “é quase da família”. É um lugar onde se estivesse sempre ao alcance da mão, da voz...

 

3.      Piscina, pág 22

 

O parâmetro que Mabel tem da riqueza são as novelas.

Pág. 26, a gente sempre foi miniatura de adulto.

Irene [uma menina que estava na casa ajudando] era mais uma na lista.

[crianças sendo tratadas como adultos].

 

4.      Cozinha, pág 24

 

Nenhuma anotação.

 

5.      Escritório, 27

 

A demissão sumária da empregada Eunice por levar filha pequena para o trabalho.

A reconsideração da demissão.

A metáfora do bode.

Tudo mudaria devido a novas despesas, mas só no quartinho.

 

6.      Portaria, pág 31

 

Eunice com olho manchado.

Não é dito, mas andou apanhando.

Irene é devolvida para casa no interior. “criança cuidando de outra criança”, disse o jornal.

Na pág. 34, Eunice é pessoa que ajuda a todos.

Na pág. 33, o econômico sempre presente. Tiago [marido de Lúcia] “faz os milagres acontecerem”.

 

7.      Salão de festas, pág 35

 

Festa de aniversário no condomínio para o filho de Jurandir.

Jurandir não é o pai de Mabel.

Toca a música do Bebeto [cantor brasileiro] “Minha preta”.

Jurandir dança com Eunice.

 

8.      Portão, pág 38

 

O pai de Mabel [Sérgio] vai ao prédio onde Eunice trabalha e mora. Está bêbado. Implica com as roupas e perfumes de Eunice.

Foi buscar dinheiro. É pessoa violenta. Faz ameaças aos porteiros, a Eunice, e a moradores que venham a mexer com a filha.

 

9.      Calçada, pág 41

 

O pai de Mabel era jardineiro.

Gostava de viver mais na rua do que numa casa.

Era doce ao lidar com plantas, mas bastava um gole e se transformava em pessoa rude, bruta.

Há pequena reflexão sobre as causas de pessoas morarem nas ruas, “pessoas vão para as ruas por muitos motivos e circunstâncias”.

 

10.  Quarto de bebê, pág 43

 

Na pág. 43, Camila [filha de patroa, Lúcia] é herdeira da riqueza.

Mimada, chata. Sobra para Mabel ajudar a cuidar de Camila.

Outra criança cuidando de crianças.

Quando Mabel tem 11 anos, Camila tem 6.

Nessa época, Mabel decide que não quer ser igual à mãe [muito humilde e serviçal], nem à dona Lúcia [socialite e fútil].

 

11.  Escadas, pág 47

 

Todos são jovens, perto dos 15 anos.

 Dedicação aos estudos: Mabel, na medicina; Cacá, na informática; João, não acreditando muito nos estudos, em negócio próprio.

João comenta: dona Lúcia conseguiu tudo com os estudos, ou foram as heranças?

 

12.  Banheiro, pág 54

 

Mabel se descobre grávida.

A moradora do apto 32, também grávida de João, consegue fazer aborto.

No banheiro de luxo, sente a solidão, as paredes do banheiro se estreitando sobre ela.

 

13.  Pracinha, pág 58

 

Mabel pensa no suicídio.

Na pág. 59, Mabel acha que é a única culpada por estar grávida.

Muitas vezes, parece que a mulher fez sozinha a gravidez.

A enfermeira Hilda diz para Cacau como a moradora do apto 31 fez o aborto.

 

14.  Recepção, pág 62

 

Primeira tentativa de fazer o procedimento.

Buscar informações, mas não fazer.

Dona Lúcia volta da viagem e nota que Mabel está grávida. Ajuda a buscar soluções para o aborto.

 

15.  Banheirinho, pág 65

 

Mabel pratica o aborto.

Com comprimidos.

Dona Lúcia forneceu toda a logística e dinheiro, mas não participou para ajudar Mabel.

 

16.  Janela, pág 68

 

Os jovens começam a amadurecer cedo.

João alerta Mabel que dona Lúcia a ajudou para não perder 2 empregadas pelo preço de uma.

Não ficar presa “nesse alívio e gratidão”.

Tempo de formatura.

Jurandir contente com o sucesso de Cacau nos estudos.

Na pág. 72, o general Mingau rouba a palavra e disse para os jovens não usarem a bobagem e a desonestidade das cotas.

 

2ª parte

 

17.  Quintal, pág 75

Eunice é a narradora agora.

Houve alguma briga com Mabel e Camila.

Fala-se em delegacia. Eunice acusando dona Lúcia.

Mabel no curso de medicina. As dificuldades para comprar livros.

 

18.  Sala de estar, pág 78

 

“...deu muito trabalho ajeitar a bagunça, Eunice? ...passando o polegar sobre a mesinha...”

Isso é um teste que patroas fazem para ver se a limpeza ficou boa.

Esqueceram uma carteira recheada de dinheiro entre as almofadas. Ao entregar a carteira para a patroa, esta conta nota por nota o dinheiro.

Foi mais um teste.

Nome de mãe de Eunice: dona Codinha.

 

19.  Jardim, pág 81

 

Mãe de Eunice tinha caboclos e pretos velhos num altar no jardim de casa, mas ia à igreja do bairro. “era engraçado isso, pensa Eunice”.

Sonhos de estudos [da Eunice] e planos de viagem [do Sérgio] foram ficando no passado. Não havia condições.

Se narra com mais detalhes a confusão com Sérgio que havia ido pedir dinheiro para Eunice no trabalho dela.

Jurandir queria ficar com Eunice, mas ainda havia o marido dela. Ela tinha medo das consequências.

 

20.  Parede, pág 85

 

Bruninho, depois de tempos, visita dona Lúcia.

Agora usando cadeira de rodas. Camila provoca Bruninho. Na sequência, o vaso chinês é quebrado. Tiago busca os papéis do seguro. Só pensa em dinheiro.

Camila se mostra má. Mabel aponta isso para a mãe, que não consegue ver.

 

21.  Quarto de despejo, pág 89

 

Eunice encontra Mabel e João Pedro no quarto de coisas descartáveis.

Ao emparedara filha, acaba ouvindo muitas coisas que ainda não tinham sido ditas entre as duas.

Eunice percebe que a história dela se repete com Mabel.

Mabel acha que a mãe só tem olhos para Camila.

Mas a mãe diz que Mabel é a mais importante em toda a sua vida. São olhares diferentes de mãe e filha.

 

22.  Salinha, pág 93

 

Acerto de contas entre Jurandir e os dois filhos, e Eunice e a filha.

Conversa sobre o acontecido no quarto de despejos.

Mabel diz que gostaria que o pai dela se preocupasse com ela como o Jurandir se preocupa com os filhos dele.

 

23.  Área de serviços, pág 96

 

Mabel lia Conceição Evaristo.

“...em boca fechada não entra mosquito, mas também não cabem risos e sorrisos”.

A serviçal é invisível, e a sua criança também deve ser.

A mãe de Eunice passa mal e a patroa não permite que Eunice se ausente do trabalho.

Depois de discussão, Eunice vai cuidar da mãe.

 

24.  Capela, pág 99

 

Encontro com Sérgio, pai de Mabel, na ponte. Era um buraco difícil de entrar.

Reencontro de pai e filha. Sérgio vai voltar para o interior. Se pergunta o a vida não fez com ele. Está perdido na cidade.

D. Codinha: fala de ensinamentos medicinais e dá um empurram na vida da filha, Eunice.

As diversas plantas no terreno de D. Codinha. Cada planta tem uma história. A vida pobre também tem histórias simples e belas.

 

25.  Porta de entrada, pág 105

 

Nada mudava entra os que serviam nem nos que eram servidos.

Mabel passa no vestibular para medicina. Em universidade pública.

Mabel diz coisas engasgadas há tempos para a família de dona Lúcia.

 

26.  Chão, pág 112

 

Na pág. 114, “as vezes a gente se acostuma com uma situação ruim, mas não quer sair porque é conhecida.

Assim me sentia trabalhando na casa de dona Lúcia”.

Jurandir pede Eunice em casamento.

Jurandir, Cacau, Eunice, Mabel vão a um forró.

 

27.  Criada-muda, pág 116

 

Eunice fica sabendo sobre o aborto de Mabel no passado. Dona Lúcia dá a caixa de abortivos para Eunice.

Se descobre que a síndica mantém a empregada Dadá em situação análoga à escravidão.

Na pág 122, Dadá mora em um quartinho em condições piores que o buraco em que Sérgio morava no viaduto.

 

28.  Telefone, pág 123

 

Na pág 125, “os moradores do prédio fizeram uma reunião para discutir a situação dos empregados”. “Muitos moradores estavam com medo do que aconteceu com Dadá. Pagar um advogado”.

 

29.  Espelho de Cristal, pág 127

 

Lembrou o caso do menino de Recife que caiu de uma janela do 5º andar.

Também tinha ficado com a patroa, enquanto a mãe passeava com o cãozinho da patroa.

Os móveis na casa dos ricos têm histórias de viagem. Quando quebram é como se enterrassem alguém da família.

Na casa dos pobres, como são comprados nos Magazines da cidade, não têm histórias.

 

30.  Laje, pág 134

 

Narra a queda do menino. Não morreu.

Dona Lúcia combina com todos da casa que ela vai assumir que estava na casa quando o menino caiu.

Dona Lúcia tenta livrar Camila.

 

1ª parte – Mabel narra

2ª parte – Eunice narra

3ª parte – o quartinho narra

 

3ª Parte

 

31.  Quarto de Empregada, pág 139

 

O quarto narra como eram e como pensavam as pessoas que passaram por ele.

Narra como foi a queda do menino Gilberto, filho de Luzia, da janela.

O interrogatório de Eunice.

Semelhante ao menino que caiu em Recife.

 

32.  Quarto de Porteiro, pág 146

 

Onde se tenta abafar a responsabilidade de Camila. Mas Jurandir e filhos, Eunice e filha discutem para fazer Camila responder pelo acidente.

33.  Quarto de Hospital, pág 151

 

É sobre a covid-19.

Que não tinha entrado na história ainda.

Algumas situações sobre a covid-19:

- Empregada teve; patrões também

- Tratar com remédios ineficazes

- Falta de oxigênio

- Entregadores com moto

- Paciente não quer ser atendido por enfermeira negra

Mabel descobre que a mãe ajudou Irene a se formar. [isso é narrado pelas paredes].

 

34.  Quarto de Descanso, pág 158

 

Onde Eunice diz ao delegado como tudo aconteceu.

Camila começa a responder processo.

Mabel lê em “Cartas para uma negra”: o problema da faxina é o cheiro da vida dos outros.

Finaliza: o quarto de descanso é todo aquele que tem o cheiro da nossa própria vida.